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Secretarias da Saúde e de Serviços Urbanos atuam no combate aos focos do mosquito da Dengue no Rio Grande

25/03/2025

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A atuação conjunta das secretarias da Saúde e de Serviços Urbanos no combate aos focos do mosquito da dengue, zika e da febre chikungunya tem buscado reduzir a proliferação do transmissor dessas doenças em vários bairros do município do Rio Grande. Se por um lado a Secretaria de Município da Saúde (SMS) busca parcerias e novos equipamentos para combater o aumento de focos, por sua vez, a Secretaria de Serviços Urbanos tem intensificado, significativamente, o trabalho no recolhimento de resíduos descartados de forma irregular, especialmente pneus e lixo domiciliar, jogados em vias públicas, terrenos baldios e áreas de descarte clandestino.

Toda a preocupação dos órgãos públicos faz sentido. Na segunda-feira (24), o boletim com a atualização de novos casos e focos de dengue no município do Rio Grande divulgado pela Vigilância em Saúde trouxe outro aumento no número de focos. Agora são 105 focos. Há uma semana, eram 87. Por outro lado, permanecem confirmados apenas dois casos positivos para dengue e mais quatro aguardam resultados de exames laboratoriais.

O secretário Dirceu Lopes (SMSU) confirma que o aumento dos focos do mosquito Aedes aegypti é uma preocupação constante e urgente, e “estamos atuando de forma integrada com a Vigilância em Saúde, órgão da SMS, para minimizar os riscos à população”. De acordo com ele, a equipe da SMSU tem realizado mutirões de limpeza, ações programadas de retirada de resíduos em pontos críticos e respondido prontamente às denúncias encaminhadas. “Temos reforçado a coleta de pneus descartados de forma irresponsável, pois sabemos que eles são um dos principais criadouros do mosquito por acumularem água parada com facilidade”, insiste Dirceu.

Parceria com Fiocruz

Com o aumento no número de focos, a Secretaria da Saúde tem se mobilizado para encontrar formas de reduzir a proliferação do mosquito. Entre as medidas, há uma parceria firmada com a Fundação Fiocruz para implementação de estações de tratamento com larvicida. São as EDL - estações disseminadoras de larvicida (EDL) - recipientes que atraem mosquitos e os impregnam com larvicida. Conforme a superintendente da Vigilância em Saúde, Michele Meneses, assim que os equipamentos chegaram no Rio Grande, a ideia é colocá-las em áreas estratégicas na cidade.

Como funciona

O objetivo com esse equipamento (EDL) é eliminar larvas do mosquito Aedes aegypti. O recipiente é um pote plástico com água, coberto com um tecido preto umedecido. O tecido é impregnado com um larvicida em pó e quando um mosquito adulto pousa no recipiente, o larvicida se adere ao seu corpo e pernas. As fêmeas do mosquito visitam vários criadouros para botar ovos, disseminando o larvicida.

Uma EDL tem várias vantagens. Ela elimina larvas em focos não identificados, indica quais localidades têm mosquitos, diminui a densidade dos mosquitos e evita o nascimento de adultos que transmitem as doenças. As EDLs são uma estratégia promissora para o combate ao Aedes aegypti.

Todas as denúncias recebidas pela Saúde referentes a acúmulo de lixo ou de pneus, que podem ser criadouros e futuros focos de dengue, são encaminhadas para a secretaria responsável que tem feito o recolhimento desses materiais.

As ovitrampas

Outra alternativa encontrada pela Secretaria da Saúde são as ovitrampas, armadilhas que coletam os ovos do mosquito Aedes aegypti. Elas são usadas para monitorar a presença do mosquito em uma região e combater a dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito, zika e chikungunya. O processo para aquisição dessas armadilhas já foi encaminhado para a Secretaria de Município de Compras e Licitações (SMCLIC).

Recomendações

Mesmo com toda a ação do poder público, o secretário da SMSU afirma que é essencial a colaboração da população. “A responsabilidade pela limpeza da cidade é compartilhada”, por isso, ele orienta a comunidade para: nunca descartar lixo, entulho ou pneus em vias públicas ou terrenos baldios; armazenar corretamente os resíduos até o dia da coleta regular; denunciar pontos de descarte irregular para que a Secretaria possa agir rapidamente; ajudar na conscientização de vizinhos, amigos e familiares sobre os riscos da dengue; manter seus pátios e terrenos limpos, evitando recipientes que acumulem água.

Onde descartar

O descarte correto de lixo e outros materiais inservíveis também faz parte das recomendações da Secretaria de Serviços Urbanos. Os pontos certos de resíduo são: Bota-fora, localizado na avenida Buarque de Macedo, Ipiranga, Transbordo da Maria dos Anjos e Bota-fora da rua Caçapava no balneário Cassino.

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