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A Azonasul, entidade que reúne os prefeitos da região, promoveu reunião virtual na manhã desta sexta-feira, com as secretarias de Atenção Primária e de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, além da secretaria executiva e assessoria parlamentar do MS. Foi mais uma atividade solicitada pelos prefeitos para discutir os problemas do setor de saúde nos municípios do sul do Estado, incluindo as graves crises das Santas Casas do Rio Grande e de São Lourenço do Sul. Do Rio Grande, compareceram a prefeita Darlene Pereira e a secretária de Saúde Juliana Acosta. 

Três encaminhamentos foram tirados da reunião: o primeiro deles é que o Ministério da Saúde se comprometeu em analisar os pedidos de ampliação do teto MAC (o custeio da Atenção Especializada que o Ministério repassa fundo a fundo, ou seja, do Fundo Nacional para os Fundos Estaduais e Municipais de Saúde). Dos municípios da região, apenas Rio Grande já tinha apresentado um pedido a respeito, há mais de um mês. Rio Grande tem um custo mensal de R$ 5 milhões na atenção especializada, com um custeio vinculado de R$ 1 milhão. “Então todos os meses são R$ 4 milhões do recurso livre do Município investido nas ações da Atenção Especializada, sendo que ainda não estamos em Gestão Plena”, disse a secretária Juliana. 

Outro encaminhamento é que o Ministério também vai fazer estudo da realidade dos prestadores de serviço da região, principalmente de traumatologia, e as possibilidades de habilitação no PMAE (Programa Mais Acesso a Especialidades), com as ofertas de Cuidado Integral - OCI na linha de traumato.

Uma terceira definição é de que a Secretaria de Atenção Especializada (Saes) vai compor, junto com a superintendente do Ministério da Saúde, Maria Celeste, um grupo de trabalho que vai discutir três pontos prioritários da atenção especializada na Região de Saúde 21: a obstetrícia, a traumatologia e o pronto socorro na região 21, da qual Rio Grande faz parte.