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Prefeitura firma contrato do PNAE com o maior investimento em agricultura familiar do Rio Grande até hoje
23/05/2025
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Na manhã desta sexta-feira (23), a prefeita Darlene Pereira realizou a assinatura do novo contrato do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que fornece os itens a serem utilizados para compor a merenda dos estudantes. A edição de 2025 representa o maior investimento da história do Município na produção da agricultura familiar local, garantindo a compra de mais de R$ 670 mil em produtos cultivados em Rio Grande.
O ato de assinatura ocorreu no restaurante Ponto Alto, na Vila da Quinta, com a presença dos produtores para a assinatura de seus contratos e de representantes da Emater Rio Grande e das secretarias de Relações Institucionais e Comunitárias, Fazenda, Educação e Agricultura e Pecuária. A ação permite a distribuição de alimentos diretamente do produtor para todas as escolas do município, além de outras conveniadas, totalizando 89 instituições participantes.
Para a prefeita Darlene, a proposta, além de valorizar a agricultura familiar, também garante qualidade na alimentação escolar. “ Conseguimos aumentar esse projeto e vamos continuar trabalhando para ampliar ainda mais. Essa iniciativa dá uma segurança para os agricultores, porque se torna uma renda fixa. Eles sabem que todos os meses terão aquela quantidade de produtos para entregar, então conseguem se organizar, planejar. E também, com os recursos que recebem, podem, além do seu sustento, investir ainda mais na agricultura familiar”, afirmou. Ela também destacou a participação da Emater, que tem sido um importante parceiro do Município e que atua diretamente com os produtores no apoio técnico, assim como a Secretaria de Agricultura e Pecuária.
Neste ano, 29 produtores de Rio Grande serão responsáveis pelo fornecimento de 80 toneladas de alimentos. Serão 15 variedades, como hortifrútis (tomate, alface, beterraba, couve, brócolis, repolho, cenoura, abóbora, pimentão, entre outros) e frutas, como o morango. Além disso, também haverá participação de agroindústrias, que irão ofertar aipim descascado.
A agricultora Ana Paula Machado, da Ilha do Leonídio, frisa que o PNAE representa o sustento dela e de sua família, que atuam diretamente na produção de hortifrútis totalmente naturais e sem agrotóxicos. “Para mim é muito importante porque é minha fonte de renda mensal. Temos nossa produção rural, mas não conseguimos produzir muito, porque quem trabalha sou eu, minha esposa e minha filha. De minha parte, atendo 9 escolas, de onde eu tiro o meu sustento”, conta.
Conforme o secretário adjunto de educação, Sícero Miranda, o formato do PNAE com participação da agricultura familiar é uma importante ação desenvolvida no município, que qualifica o trabalho dos produtores ao mesmo tempo que fornece produtos de qualidade para os alunos da rede de ensino. “A partir disso, conseguimos qualificar a nossa merenda escolar”, diz.
Distribuição
A entrega dos alimentos às instituições deve começar na próxima semana e a distribuição dos itens é planejada a partir da demanda de cada instituição. O Núcleo de Alimentação Escolar da Secretaria da Educação (SMED) gera semanalmente um pedido por escola. Esse pedido é encaminhado aos produtores, que são organizados em diferentes grupos, para o fornecimento em cada semana.
Cada entrega costuma ter a participação de 8 a 10 produtores, divididos em diferentes roteiros para abranger diversas regiões da cidade. Cada percurso contempla de 10 a 12 escolas por vez.
“O agricultor tem um calendário de produtos de acordo com a sazonalidade e o quantitativo que ele vai ter que entregar naquele mês, naquele roteiro, até o final do ano. De acordo com isso, ele planeja sua produção, para que no momento da sua vez ele tenha o produto para entregar”, explica o extensionista rural da Emater, Aldair Gaiardo. Ele reforça que, dessa forma, o agricultor pode organizar um montante suficiente quanto a logística e viabilidade econômica, para que possa ter o melhor rendimento e menor custo em cada roteiro de que é responsável.
Além disso, Gaiardo conta que a Emater atua como uma entidade articuladora entre o projeto e produtor, organizando a formação dos grupos de agricultores do projeto conforme os roteiros de entrega. “Durante a execução, a Emater presta apoio para que os pedidos da SMED cheguem até o produtor e possam estar disponíveis na semana de entrega. Também auxiliamos na prestação de contas, para que a nota fiscal dos agricultores seja previamente entregue no Núcleo de Alimentação Escolar”, ressalta.
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