Acessibilidade Contraste Mapa do Site

Notícias

Palcos Amefricanos RS - Circulação Sopaporiki e Girafa da Cerquinha, um projeto de Richard Serraria, inicia circulação por cidades gaúchas

Pelotas, Rio Grande, São José do Norte, Cachoeira do Sul, Rio Pardo, Caxias, Canela, Gramado, São Leopoldo, Canoas, Guaíba e Porto Alegre receberão o projeto entre junho e julho

06/06/2025

Compartilhe esse conteúdo:

Compartilhe:

O Palcos Amefricanos RS - Circulação Sopaporiki e Girafa da Cerquinha promove a circulação dos espetáculos cênico-musicais Sopaporiki e Girafa da Cerquinha, performados pelo poeta e músico Richard Serraria, com direção do diretor teatral Leandro Silva, a partir do dia 5 de junho. Muitas cidades do RS, organizadas em circuitos que contemplam locais atingidos pela tragédia climática de maio de 2024, receberão as apresentações e também oficinas de tamboralituras para crianças e adultos. Um videodocumentário e um blog de processo também complementam a experiência do projeto, com o registro sistemático do conjunto da experiência em suas passagens por cada lugar. As atividades e estratégias de divulgação contam com medidas de acessibilidade.

O Sopapo, tambor tradicional negro-gaúcho, está na centralidade das obras em circulação, contribuindo para a valorização do patrimônio cultural e a contribuição do povo negro para a construção da identidade cultural do Rio Grande do Sul. Palcos Amefricanos RS - Circulação Sopaporiki e Girafa da Cerquinha está sendo realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc, através do Edital SEDAC nº 26/2024 - ARTES CÊNICAS, o que reforça a importância das políticas públicas para artistas, realizadores e para as comunidades onde os projetos circulam. 

Sopaporiki é um espetáculo musical tambor centrado, criado e performado por Richard Serraria com direção cênica de Leandro Silva, em que a presença do Sopapo, instrumento musical e também artefato político ligado ao povo negro do Rio Grande do Sul, costura a narrativa, exigindo adequação do performer e poeta às diferentes linguagens artísticas mobilizadas para a materialização do espetáculo. Com seu conteúdo amefricano, afirma a potência das epistemologias negras no Brasil atual, num acúmulo de pesquisas e atuações em torno do tambor de sopapo e a contribuição negra na literatura e na música, ou ainda junto ao encontro com a poesia dos orikis da matriz iorubá da África. Em 2020 nasceu o livro Sopaporiki, em que o eu lírico é o tambor sopapo que conta e canta a trajetória dos 12 orixás do Batuque de Nação Oyó Idjexá e o surgimento da cosmogonia iorubá no Rio Grande do Sul e Bacia do Prata, base do espetáculo musical homônimo criado e estreado em 2022. A obra integrou, desde então, importantes eventos, como a FILIGRAM 2022 (Gramado, RS), o Sarau do Solar 2022 (Porto Alegre, RS) e o 29º Festival Porto Alegre em Cena, em 2023 (Porto Alegre).
 

Girafa da Cerquinha é um reconto de uma história entoada originalmente pela mestra griô Sirley Amaro. Conta a fábula da girafa, animal que teria vindo da África num navio e que escolhe ir para Pelotas no bairro da Cerquinha, cidade em que havia um carnaval burlesco com nomes de bichos. Uma recontação de história infantil com o tambor sopapo sendo tocado de maneira continuada envolvendo a criançada numa vivência lúdica com as batidas características do grande tambor negro gaúcho (Ijexá, Adarun, Aré do Bará, Congadas RS, Samba Cabobu, Candombe uruguaio gaúcho e Milongón). Cada batida negra sonoriza um nome de bicho, personagens da narrativa. O projeto contempla ainda a apresentação de um Caderno de Situações Didáticas disponibilizado na internet através do Link.tree para livre acesso docente, visando a implementação da Lei 11.645/2008, que trata da abordagem de conteúdos afro-brasileiros e originários.
 

Rodas de Tamboralitura são atividades formativas (oficinas) no formato de vivências lúdicas relacionadas a cada um dos espetáculos (SOPAPORIKI e Girafa da Cerquinha) e seus respectivos públicos, e promovem um espaço de contato com o tambor no qual os participantes são convidados a passar a textualidade poética dos espetáculos para o plano da oralidade e do corpo.

Richard Serraria, graduado em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestre e doutor desde 2017 em Literatura Brasileira pela mesma universidade, ex-professor universitário e agitador cultural na cena de Porto Alegre, é fundador e diretor da empresa cultural Tarrafa. Com a banda Bataclã FC, ganhou quatro Prêmios Açorianos de Música, o prêmio mais importante da música gaúcha: Melhor grupo pop rock em 2001 e 2002 e Melhor Compositor pop rock em 2002 e 2006. Em 2005 e 2006, ganhou o prêmio de melhor letrista no Festival de Música de Porto Alegre. Em 2009, dividiu o prêmio de melhor letrista do Prêmio Uirapuru de Música Brasileira com Tom Zé. Em 2011, ganhou o Prêmio Açorianos de Música como Melhor Arranjador MPB em virtude do disco Pampa Esquema Novo. Em 2018 ganhou o Prêmio Açorianos de Música como Melhor Arranjador MPB, Melhor Compositor MPB e Melhor Projeto Gráfico pelo disco Mais Tambor Menos Motor. Autor do premiado livro Sopaporiki (2020) e do espetáculo homônimo, integrante da Programação do 29ª Edição do Festival Internacional Porto Alegre em Cena, em 2023. Vencedor do Kikito em Gramado 2021 pela trilha sonora do filme Cavalo de Santo. Criador da contação de histórias Girafa da Cerquinha - Cênico Musical, baseada em obra autoral de Mestra Griô Sirley Amaro.


 

Sobre o Tambor Sopapo

https://richardserraria.blogspot.com/2013/02/bate-forte-o-tambor-por-uma-pedagogia.html 


 

Ficha técnica

Performer, contador de histórias e coordenador geral: Richard Serraria

Direção cênica e assistente administrativo: Leandro Silva

Operação de som e apoio logístico: Tuti Rodrigues

Assessoria de comunicação: Náthaly Weber/ Saia Rodada Comunicação

Identidade visual: Tielle Bossoni/ Studio Visto

Produção local: Renata Pinhatti (Circuito 2 - Pelotas, Rio Grande e São José do Norte), 

Assessoria de Imprensa nos circuitos: Joana Bendjouya (Pelotas, Rio Grande e São José do Norte) 


 

Palcos Amefricanos RS - Circulação Sopaporiki e Girafa da Cerquinha

A partir de 5 de junho (até 4 de julho)

Entrada franca


 

Circuito 1

05/06 - Cachoeira do Sul

06/06 - Rio Pardo


 

Circuito 2

17/06 - Pelotas

18/06 - Rio Grande

20/06 - São José do Norte


 

Circuito 3

25/06 - Caxias

26/06 - Canela

27/06 - Gramado


 

Circuito 4

01/07 - São Leopoldo

02/07 - Canoas

03/07 - Guaíba

04/07 - Porto Alegre

 

Nas redes:

Acesse os canais relacionados ao Palcos Amefricanos - Circulação RS:

No Instagram: @richardserraria @girafadacerquinha_ 

No Linktr.ee: https://linktr.ee/girafadacerquinha 

Blog de Processo: https://projetopalcosamefricanos.wordpress.com  


 

Para mais informações, envie uma mensagem para:

E-mail: serraria@gmail.com 

Telefone/whatsapp: (51) 991047759


 

O projeto “Palcos Amefricanos RS - Circulação Sopaporiki e Girafa da Cerquinha” está sendo realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc, através do Edital SEDAC nº 26/2024 - ARTES CÊNICAS

 

Informações para a imprensa:

Joana Bendjouya
51 982115328 joanaporto@gmail.com 

Compartilhe:

de

1

Leia notícias relacionadas