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Um chamado para a vida: rio-grandina segue para receber novo fígado

05/04/2025

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Depois de ter entrado para a fila do transplante há 10 anos, ter saído e retornado em emergência, Elisângela da Silveira Souza recebeu no fim da tarde deste sábado o telefonema que representa um chamado para a vida: um fígado disponível para transplante. Acionada, a Secretaria de Município da Saúde liberou viatura para encaminhar a paciente SUS para a cirurgia, na Santa Casa de Porto Alegre.

Elisângela contou, enquanto se deslocava para a capital, que enfrenta uma batalha contra o câncer desde 2015. Primeiro a doença atacou células e foi tratada, mas ela já entrou na fila em “stand by” - quando o paciente ainda não está em estado grave. Após anos de quimioterapia, ela desenvolveu cirrose hepática. Em 2020, o câncer voltou na forma de tumores, que foram tratados e retornaram dois anos depois. Isso se repetiu mais uma vez e a paciente recebeu novas formas de tratamento, até que em novembro de 2024 a situação se agravou e ela entrou na fila de forma emergencial.

Presidente da Associação Rio-grandina de Pré e Pós Transplantados (ARPPT), Elisângela tem 52 anos e diz que a expectativa é muito grande, assim como a esperança de ter uma nova vida a partir da cirurgia. Em Rio Grande ela é paciente do Hospital Universitário (HU-FURG) com o suporte na Santa Casa da capital. Ela aguarda a recuperação para seguir, como estava planejando, com o recomeço das atividades da associação, após uma parada devido aos desastres climáticos no Estado.

A secretária de Saúde de Rio Grande, Juliana Acosta, acompanhou toda a mobilização para o transporte da paciente até a capital e disse que é preciso falar sobre o transplante de órgãos porque é preciso incentivar a doação, que significa salvar muitas vidas.

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