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Rio Grande é selecionado para participar do Relatório Nacional sobre Demência no SUS

17/07/2025

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No começo de agosto, inicia no município do Rio Grande o estudo denominado Relatório Nacional sobre Demência no SUS – ReNaDe 2. Por indicação da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) do estado de Rio Grande do Sul, a cidade foi selecionada para participar deste projeto que é desenvolvido em parceria com o Ministério da Saúde e o Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde - Proadi-SUS. O objetivo do estudo é aprimorar as estratégias de identificação e cuidado para pessoas que vivem com demência e, também, seus familiares.

Na Secretaria da Saúde (SMS), o superintendente de Gestão do Trabalho e da Educação na  Saúde, Diego Miranda explica que o estudo é focado em testar um conjunto de intervenções que incluem o treinamento de profissionais de todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e ações de sensibilização voltadas à população de cada região, com o objetivo de aumentar as taxas de diagnóstico de demência.

O que é o ReNaDe 2

(Fonte: https://hospitais.proadi-sus.org.br/)

O projeto ReNaDe 2 propõe um estudo que ajudará a reduzir o impacto da demência no Brasil, prevendo para o triênio 2024-2026 quatro entregas principais, com foco na prevenção, redução do subdiagnóstico, cuidado para pessoas com demência e apoio ao cuidador familiar. Para cada uma destas etapas, serão utilizados métodos de pesquisas quantitativos e qualitativos. Desta forma, o objetivo é validar estratégias viáveis para traçar políticas públicas que melhorem o diagnóstico e o cuidado do paciente dentro do SUS.

Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que o custo global da demência foi de mais de US$ 1 trilhão (um trilhão de dólares) em 2019, e pode chegar a US$ 3 trilhões (três trilhões de dólares) até 2030. No Brasil, dois terços dos custos são relacionados ao cuidado informal, principalmente de familiares, em sua maioria mulheres que enfrentam sobrecarga emocional.

Outra questão é que a demência não tem cura. Assim, reduzir o risco é a melhor estratégia para diminuir sua carga nas gerações futuras. Embora existam evidências sobre os benefícios de intervenções individuais, é necessário integrar a prevenção da demência às políticas de combate a outras doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), que compartilham fatores de risco comuns.

O projeto pretende implementar medidas para prevenir a doença e melhorar o diagnóstico precoce no SUS, beneficiando tanto pessoas com demência quanto seus cuidadores. As intervenções são custo-efetivas, melhoram a saúde mental e reduzem o impacto financeiro no sistema de saúde.

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