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Boletim semanal da Síndrome Respiratória Aguda Grave – segunda-feira, 13/10/2025
13/10/2025
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A Vigilância em Saúde do Rio Grande divulgou, nesta segunda-feira (13), o novo boletim semanal da Síndrome Respiratória Aguda Grave – SRAG. Os dados são referentes à 41ª semana epidemiológica e mostram que houve mais um óbito no Município, se comparado ao boletim anterior. (Confira todas as informações do boletim semanal neste LINK.)
Agora são 66 mortes por SRAG no Rio Grande, sendo que 52 ocorreram em âmbito hospitalar e 14 ocorreram em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A SRAG abrange casos de Síndrome Gripal (SG) que evoluem com comprometimento da função respiratória e suas causas podem ser influenza, covid-19, entre outros vírus respiratórios.
No município do Rio Grande, 75.667 pessoas foram vacinadas contra a gripe, o que representa 39,4% da população. No que se refere a idosos, 59,5% já receberam a vacina. Entre os grupos prioritários (idosos, gestantes, crianças de 6 meses a 6 anos incompletos e outros), a cobertura está em 57%.
Vírus respiratórios
No boletim divulgado pela Vigilância, há informações sobre as hospitalizações por SRAG em todo o Estado, nos municípios da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde e na cidade do Rio Grande. Consta, também, a incidência de vírus respiratórios em pacientes hospitalizados e de óbitos por diferentes vírus respiratórios, sendo que a maioria foi por SRAG não especificado (59,7%), seguido de influenza (17,9%), rinovírus (13,4%), VSR (4,5%), metapneumovírus (1,5%) e covid-19 (3%).
A Secretaria da Saúde do Rio Grande orienta que a vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações. A vacina é segura e considerada uma das melhores medidas para evitar casos graves e óbitos por gripe, estando disponível em todas as unidades de saúde da rede pública.
Emergência
O município do Rio Grande está em estado de emergência em Saúde pública, conforme o Decreto 21.852, em razão do aumento de casos e óbitos por SRAG e superlotação dos serviços da rede municipal de Saúde. O Executivo considerou a elevação na demanda nos serviços de emergência, com filas de espera, superlotação dos leitos hospitalares disponíveis, com taxa de ocupação superior à capacidade instalada da rede de atenção à Saúde, o que representa sério risco à população. Foi considerada ainda a inexistência de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) geral, pediátrica e neonatal, suficientes para atender a demanda atual, agravando o risco de assistência à população.
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