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Previsão de nova cheia a partir desta semana mobiliza Rio Grande
23/06/2025
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Prefeitura, Defesa Civil e órgãos de Segurança do Rio Grande estiveram reunidos nesta segunda-feira (23), na sede do Executivo Municipal, para definir ações preventivas em decorrência das águas que estão alagando várias regiões do Estado e devem começar a chegar na cidade na próxima quinta-feira (26). Uma nova cheia no Município é dada como certa e a preocupação das autoridades municipais se concentra em todas as localidades, mas existem as que são mais vulneráveis e devem voltar a sofrer com alagamentos, embora nem tão intensamente, como foi no ano passado. Entre estes locais estão as ilhas – Torotama, Marinheiros e Leonídio - e regiões ribeirinhas.
Na reunião conduzida pelo vice-prefeito do Rio Grande e coordenador da Defesa Civil, Renato Gomes, o Renatinho, foi apresentado um monitoramento das águas que descem da região Metropolitana de Porto Alegre pelo rio Guaíba e, também, mapas indicando áreas que podem ser novamente alagadas na cidade. Renatinho salientou que o momento não é para criar alarde, mas de prevenção, “a fim de estarmos prontos para uma eventual cheia".
O titular da Secretaria de Planejamento, Habitação e Regularização Fundiária (SEPLANH), Glauber Gonçalves apresentou os dados do monitoramento para integrantes da Defesa Civil, órgãos de Segurança - Marinha, Exército e Corpo de Bombeiros, Brigada Militar, Patram - e secretarias do governo. O vice-prefeito disse que a situação das cheias em outras regiões do Estado ainda está longe de ser verificada na cidade, neste momento. Mas há a previsão da chegada das águas do Guaíba, afirmou o secretário-executivo da Defesa Civil, Anderson Montiel. "Essa é a primeira reunião de muitas que deverão ocorrer nos próximos dias", adiantou.
Glauber Gonçalves apresentou um panorama sobre o que ocorre no Guaíba, na região Metropolitana de Porto Alegre, e as previsões de quando essas águas devem chegar na Laguna dos Patos, atingindo várias regiões do Rio Grande. "As águas do Guaíba ainda não chegaram aqui, mas devem estar próximas de São Lourenço do Sul", informou o secretário. Regiões centrais e as ilhas da Torotama, Marinheiros estão no alvo das preocupações do Executivo e da Defesa Civil. O secretário da pasta de Serviços Urbanos (SMSU), Dirceu Lopes propôs que seja realizada uma reunião com os moradores da Torotama, como forma de prevenção e para alertar os moradores sobre a situação que se aproxima. Foi relatado que os moradores já estão em alerta.
Direção do vento
Assim como na enchente do ano passado, a expectativa é pela direção do vento. Essa situação vai ser um diferencial para o escoamento das águas. "Se ele for Sul, as águas ficam represadas e serão empurradas para dentro da Laguna, provocando alagamentos em zonas mais vulneráveis da cidade. Apesar disso, todos os estudos verificados hoje apontam para um cenário menos preocupante do que o do ano passado", disse o secretário da SMPLANH.
Ações preventivas
Junto com a Defesa Civil e os órgãos de Segurança do Rio Grande, várias secretarias de governo (Educação - SMEd, Assistência Social e Direitos Humnaos - SMADH, Serviços Urbanos - SMSU, Infraestrutura - SMI, Meio Ambiente - SMMA, Segurança - SMMAS, Saúde SMS, Animais - SMDA) estão mobilizadas para atender a população. Entre as ações para acolhimento de famílias que devem precisar de abrigo, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, já prepara três opções de abrigos na cidade. Um deles vai ser localizado no Povo Novo e deve atender moradores das ilhas. Os outros dois serão localizados na região do Centro, sendo que há a possibilidade de um ser a Arena Farydo Salomão.
Animais
A Secretaria de Município dos Direitos dos Animais (SMDA) está mobilizada e prepara um local para atender animais que necessitem ser recolhidos e atendidos em um abrigo, anunciou o titular da pasta, Hiran Damasceno.
Segurança
Assim como em 2024, a participação de órgãos de Segurança deverá ser fundamental para atender famílias que necessitarem ser resgatadas. Embarcações para atender no resgate de desabrigados deverão estar aptas para essa situação. A Defesa Civil contará com apoio da Guarda Municipal para auxiliar em situações que envolvam a interrupção de ruas e, também, haverá o suporte do Exército, Marinha e Corpo de Bombeiros, que já estão de prontidão para o atendimento das diversas situações provocadas pelas cheias.
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