
Rio Grande declarou na noite desta sexta-feira, 18, Estado de Emergência em Saúde Pública na área do Município. A razão é o aumento no número de casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e a superlotação dos serviços de saúde, especialmente nas UTIs geral, pediátrica e neonatal, além da falta de leitos de retaguarda. Nesta sexta, o número de mortes por SRAG no Município chegou a 29 desde janeiro. Destas, somente seis pessoas constavam como vacinadas no Programa Nacional de Imunização.
Com o decreto nº 21.852, que declara a emergência, é possível agilizar ações como reforço de equipes de Saúde, compra emergencial de insumos (material e equipamentos) e articular rapidamente os governos estadual e federal para ampliação da oferta de leitos hospitalares e intensivos.
Do total de 29 óbitos, 11 ocorreram por influenza; dois por rinovírus; um por vírus sincicial respiratório (VSR); um por pneumovírus e oito por SRAG não especificado. Quatro ocorreram na UPA Junção; três na UPA Cassino; 10 no Hospital Universitário; 11 na Santa Casa e um óbito no hospital Monporto. Vinte e seis pacientes tinham comorbidades (doenças pré-existentes).
A Prefeitura do Rio Grande alerta: vacine-se contra a gripe. E se você sentir sintomas de problemas respiratórios, procure um serviço médico. O Município, além dos serviços normais em postos de saúde, oferece vacinação e atendimento em horários estendidos em unidades como Rita Lobato (centro), Profilurb e Vila da Quinta. No Parque Marinha o atendimento é 24 horas. A UPA Junção agora tem atendimento domiciliar para quem precisa seguir em observação ou receber medicamentos. A UPA Cassino e o posto Rita Lobato receberam mais profissionais médicos.
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