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Rio Grande tem mais um óbito por SRAG e o total sobe para 30 desde o começo do ano
21/07/2025
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A Vigilância em Saúde do Rio Grande confirmou mais um óbito por Síndrome Respiratória Aguda Grave – SRAG, elevando para 30 o número de pessoas que faleceram no Município, desde o começo do ano. Os dados constam no boletim semanal divulgado nesta segunda-feira (21) pelo órgão vinculado à Secretaria de Município da Saúde (SMS).
Entre todos os óbitos por SRAG, 23 ocorreram em âmbito hospitalar e sete foram em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A SRAG abrange casos de Síndrome Gripal (SG) que evoluem com comprometimento da função respiratória e suas causas podem ser influenza, covid-19, entre outros vírus respiratórios.
No Rio Grande, 63.055 pessoas foram vacinadas contra a gripe, o que representa 32,86% da população. No que se refere a idosos, 57,35% já receberam a vacina. Entre os grupos prioritários (idosos, gestantes, crianças de 6 meses a 6 anos incompletos e outros), a cobertura subiu para 52,74%.
Confira mais informações do boletim neste LINK.
Emergência
Na sexta-feira passada, a prefeita Darlene Pereira assinou o Decreto 21.852, declarando estado de emergência em Saúde pública, em razão do aumento de casos e óbitos por SRAG e superlotação dos serviços da rede municipal de Saúde. Para formatar o decreto, o Executivo considerou a elevação na demanda nos serviços de emergência, com filas de espera, superlotação dos leitos hospitalares disponíveis, com taxa de ocupação superior à capacidade instalada da rede de atenção à Saúde, o que representa sério risco à população. Foi considerado ainda a inexistência de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) geral, pediátrica e neonatal, suficientes para atender a demanda atual, agravando o risco de assistência à população.
Vacina
No boletim divulgado pela Vigilância, há informações sobre as hospitalizações por SRAG em todo o Estado, nos municípios da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde e na cidade do Rio Grande. Consta, também, a incidência de vírus respiratórios em pacientes hospitalizados e de óbitos por diferentes vírus respiratórios, sendo que a maioria foi por SRAG não especificado (46,7%), seguido de influenza (36,7%), rinovírus (10%), VSR (3,3%) e metapneumovírus (3,3%).
A Secretaria da Saúde orienta que a vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações. A vacina é segura, é considerada uma das medidas mais eficazes para evitar casos graves e óbitos por gripe e está disponível em todas as unidades de saúde da rede pública.
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