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Equipes da Prefeitura estiveram na aldeia indígena Goj Tanh, do povo Kaigang, no Horto Municipal do Cassino, na última semana, para o manejo de árvores exóticas visando garantir segurança e qualidade ambiental. A atividade teve a orientação técnica da Secretaria de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (SMMA) e participação, com pessoal e equipamentos, da Secretaria do Cassino (SMC), Defesa Civil, Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para os Povos Indígenas e Corpo de Bombeiros.

De acordo com o secretário da SMMA, Antônio Soler, a espécie invasora em questão é a do pínus, que não é adequada para a arborização da nossa região. Além do Horto do Cassino, ela está presente em diversas áreas do Município, como na Reserva do Maçarico, Ilha dos Marinheiros e zonas urbanas do Rio Grande.

Conforme explica Tatiana Freitas, responsável pela Coordenadoria, durante o ciclone de julho de 2023 um exemplar de pínus caiu sobre uma moradia coletiva, destruindo parte do local e o banheiro. A retirada de árvores exóticas foi então orientada pelo Ministério Público. “A ação ainda não foi concluída, mas já avançou bastante para a garantia do direito dos indígenas”, conta Tatiana.

Ela acrescenta que a intervenção é direcionada apenas para árvores exóticas, como pínus, já mencionado, e eucaliptos. Apenas os exemplares que oferecem risco de segurança para a comunidade estão sendo manejados. Além disso, a aldeia está prevista para receber, em breve, uma atividade conjunta, entre SMMA, Emater e Furg, para a criação de um bosque de plantas frutíferas.