Grupo de remadoras Panapaná batiza o Dragon Boat Monarca
26/07/2025
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Uma tarde de alegria e celebração marcou o sábado do batismo do Dragon Boat Monarca, recebido em doação pelo grupo de mulheres remadoras Panapaná. Com a embarcação, o grupo de 20 mulheres sobreviventes do câncer de mama poderá continuar a praticar o esporte e participar de competições. A prefeita Darlene Pereira participou da celebração, acompanhada dos secretários de Esporte, Mano Estabel, e do Gabinete de Programas e Projetos Especiais, Giovana Trindade.
Fernanda Rafaela Hortênsia da Costa é a coordenadora do Dragon Boat Panapaná. Ela explicou que o evento oficial de batismo do Dragon Boat marca também a primeira remada do barco doado pela Praticagem da Barra. A denominação Monarca lembra o significado do nome e símbolo do grupo, a borboleta (panapaná ou panapanã vem do tupi-guarani para este inseto). Monarca é uma espécie delas, conhecida por realizar a maior migração de um invertebrado em uma única geração – milhões delas voam do norte dos EUA e do Canadá para áreas quentes do México e Califórnia para passar o inverno.
A festa do grupo Panapaná contou com grupos visitantes de outros Estados do Brasil e também com a presença da medalhista pan-americana uruguaia Malena Peyrallo. Cantando e dançando músicas cujo significado é grande para o grupo, as mulheres Panapaná homenagearam aos que apoiam o grupo desde o começo das atividades. Sob aplausos do grande público presente ao Yacht Club e ao ritmo do tambor que integra o esporte, o grupo remou pela primeira vez o Monarca nas águas do Canal do Rio Grande.
Para a prefeita Darlene, o grupo merece todas as homenagens e apoios, pois são mulheres inspiradoras, que podem auxiliar outras mulheres que vivem a batalha contra a doença ou outras lutas. A administração municipal tem buscado apoiar o grupo de várias formas, seja cedendo transporte em eventos, seja articulando com instituições e entidades outras formas de contribuição.
CONHEÇA O DRAGON BOAT – Essa modalidade de remo é milenar, com origens na China antiga. O nome faz referência ao dragão, figura tradicional na cultura chinesa. O barco tem o formato da cabeça e da cauda do dragão, com até 13,5 metros e peso de até duas toneladas, incluindo os 20 remadores e dois tripulantes (timoneiro e baterista). A canoagem Dragon Boat combina força, coordenação e trabalho em equipe.
Em 1996, o médico e professor de Medicina Esportiva Don McKenzie, também canoísta, introduziu o método para sobreviventes de câncer de mama. As 24 voluntárias tiveram benefícios físicos e emocionais, incluindo saúde aprimorada e apoio social. Fundou-se a primeira equipe, Abreast in a Boat, em Vancouver, Canadá. O movimento resultou em mais de 310 equipes do esporte em 37 países, inclusive o Brasil, que tem cerca de 20 equipes formadas por sobreviventes do câncer de mama e outras com remadoras e remadores em geral. Hoje o esporte é usado para também mostrar a capacidade das sobreviventes de levar vidas plenas e aumentar a conscientização sobre o câncer de mama.
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