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Na quarta-feira (29), o secretário de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Antonio Soler, representou o Município no evento Encontro Intersetorial: Educação Ambiental e Logística Reversa ESG, realizado na Fenadoce, em Pelotas. A ação foi promovida pela Associação dos Catadores de Pelotas, reunindo representantes do ICMBio, Furg, Embrapa, UFPel, UCPel, Exército Brasileiro, Associação de Engenheiros e Arquitetos de Pelotas (AEAP) e da Prefeitura do Rio Grande.

Na oportunidade, estiveram em pauta três temáticas principais: educação ambiental, a execução da logística reversa e o sistema de governança com responsabilidade ambiental e social. De acordo com Soler, foram abordados temas como as medidas para a diminuição da produção de lixo e a logística reversa para destinação, que tem gerado altos custos para tratamento. Também a importância da educação ambiental nesse cenário, aliada a reciclagem e reaproveitamento, contribuindo para o aspecto social por meio da atividade dos catadores, gerando emprego e renda.

Ainda conforme o secretário, considerando o contexto local, desde o início de 2025 o atual governo tem priorizado, entre outras ações, medidas para qualificar a gestão de resíduos em Rio Grande, como para recuperar a área do antigo “lixão dos Carreiros”. A questão inclusive foi pauta de uma ação judicial do Ministério Público, em outubro de 2024, que levou ao bloqueio do Fundo Municipal do Meio Ambiente (FMMA), liberado em 50% neste ano após atuação da gestão do Município, o que permitiu a retomada de diversos projetos da área que estavam suspensos.

Também foram desenvolvidas iniciativas como mutirões de limpeza em diversos bairros da cidade, eventos públicos para diálogo com localidades específicas, além da criação de um grupo de trabalho com representações de diversas secretarias, cooperativas e da universidade em prol do meio ambiente.

“A Educação Ambiental é fundamental para que seja possível viabilizar uma solução social, ambiental e econômica para os resíduos, o que não é possível de forma isolada, mas, necessariamente, em redes de apoio e auxílio mútuo entre sociedade e poder público, na qual as cooperativas são indispensáveis”, afirma o secretário.