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A Secretaria da Saúde do Rio Grande informa que a regulação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) da cidade foi transferida de Porto Alegre para a Central de Regulação de Urgências (CRU) localizada em Pelotas. Essa mudança foi planejada com o objetivo de otimizar e melhorar a qualidade do atendimento prestado à nossa comunidade. A decisão se baseia em três motivos: proximidade e conhecimento local, agilidade administrativa e facilidade de contato.

A regulação evita o envio desnecessário de equipes mais complexas e garante que os casos mais graves recebam a atenção imediata que precisam. A regulação do SAMU é quem organiza todo o sistema de socorro, garantindo que a resposta seja rápida, adequada e coordenada para cada tipo de emergência.

Sobre os motivos da mudança da regulação para Pelotas, a secretária-adjunta da SMS, Fernanda Freire explica que a proximidade e o conhecimento local com a central de Pelotas, ocorreu por ser mais próxima do Rio Grande. “Em Pelotas, há profissionais que já atuam na nossa região e conhecem as particularidades dos nossos bairros e essa familiaridade com a geografia local agiliza a regulação, resultando em um atendimento mais rápido e preciso”.

Em relação à agilidade administrativa, a gestora cita que a proximidade facilita a resolução de pendências e o alinhamento administrativo. “Estar em uma central que pertence à nossa região de Saúde (Região 21) nos permite uma comunicação e gestão mais eficientes.”

Os números de telefones alternativos para contato com a nova central de regulação (quando o 192 apresentar instabilidade) possuem o mesmo prefixo (53) da cidade do Rio Grande, o que simplifica a comunicação e evita confusão, diferentemente do prefixo anterior (51), explica a gestora, justificando, assim, a facilidade de contato. Ela acrescenta que a SMS “está certa de que essa mudança trará benefícios significativos para todas as pessoas, garantindo um serviço de urgência mais eficiente e adaptado às necessidades da população”.

Processo de Regulação

Quando alguém liga para o número de emergência 192, essa ligação é atendida por um telefonista auxiliar de regulação médica (TARM). Esse profissional é treinado para fazer um primeiro atendimento, colhendo informações básicas como: nome e número de telefone; local da ocorrência; endereço completo, ponto de referência e motivo da ligação - o que está acontecendo (acidente, mal súbito etc).

Após a coleta dessas informações, a ligação é transferida para o médico regulador que é o responsável por tomar todas as decisões clínicas e operacionais. Ele não apenas ouve o relato, mas também orienta o solicitante sobre o que fazer enquanto a equipe de socorro não chega. O médico avalia a gravidade do caso e com base na análise, ele classifica a ocorrência em diferentes níveis de prioridade, como emergência (risco iminente de morte) ou urgência (risco de complicação) e decide qual tipo de equipe e ambulância é necessária para o caso.

Por exemplo, uma ocorrência de menor gravidade pode ser atendida por uma equipe de Suporte Básico de Vida (SBV), com técnicos de enfermagem e condutor socorrista. Já um caso mais grave, como um acidente com múltiplas vítimas, exige uma equipe de Suporte Avançado de Vida (SAV) – UTI móvel, com médico, enfermeiro e condutor socorrista.