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Prefeitura de Rio Grande participa do lançamento do projeto “O Estado com Elas”

03/09/2025

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A Prefeitura do Rio Grande, representada pela prefeita Darlene Pereira e pela coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres, Maria de Lourdes Lose, participou na última segunda-feira (1º), em Porto Alegre, do lançamento do projeto “O Estado com Elas”, iniciativa do governo do Rio Grande do Sul em parceria com o Instituto Promundo e a Fundação Chanel.

Rio Grande está entre os quatro municípios gaúchos selecionados para receber o projeto, ao lado de Bagé, Ronda Alta e São Leopoldo. O projeto piloto tem como diferencial o trabalho voltado às masculinidades, com ações de escuta dos homens e capacitação de servidores públicos. A proposta busca não apenas prevenir a violência, mas também transformar comportamentos e relações sociais, fortalecendo políticas públicas que garantam mais respeito e dignidade para todas as pessoas.

A ação será implementada nos municípios por meio da nova Secretaria Estadual das Mulheres, cuja recriação foi aprovada em agosto após aprovação da Assembleia Legislativa do RS e agora aguarda reestruturação por parte estadual. Após isso, as quatro cidades realizarão as assinaturas dos termos de adesão para o posterior início das atividades do projeto.

A iniciativa utilizará a metodologia do Programa H, do Instituto Promundo, reconhecido internacionalmente pelo trabalho na promoção da igualdade de gênero e prevenção da violência. Voltado para homens jovens e adultos, o programa incentiva reflexões sobre masculinidades e o papel dos homens na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Durante o lançamento, a secretária de Relações Institucionais do RS, Paula Mascarenhas, destacou que Rio Grande foi escolhida como cidade prioritária por contar com um Juizado Especializado de Violência Doméstica e por possuir uma Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica estruturada e atuante.

A coordenadora municipal de Políticas para Mulheres, Maria de Lourdes Lose, explicou que a iniciativa prevê a criação de grupos reflexivos de gênero, voltados especialmente aos homens. O trabalho incluirá ações de orientação e formação permanente, tanto para usuários dos serviços de enfrentamento à violência – como a Coordenadoria, o Centro de Referência em Atendimento às Mulheres (CRAM), os Centros de Assistência Social e a rede de saúde – quanto para servidores municipais.

Segundo ela, a proposta busca ampliar o debate sobre masculinidades. “Será mais um esforço para desconstruir visões socialmente impostas sobre os papéis de homens e mulheres. Hoje, vemos cada vez mais jovens expostos a influências negativas na internet, em grupos que propagam modelos de masculinidades e paternidades prejudiciais às mulheres e à sociedade como um todo”, ressaltou Maria.

O encontro também reuniu instituições e entidades que coordenaram abrigos específicos para mulheres durante as enchentes de maio de 2024. A medida foi considerada essencial e necessária diante dos casos de assédio e violência registrados em situações de abrigamento. Na ocasião, foram compartilhadas experiências e avaliados os comportamentos masculinos em contextos de emergência provocados por eventos climáticos extremos.

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