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Campanha do Agasalho 2025 encerra com balanço positivo e entrega de certificados a voluntários
11/09/2025
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A Campanha do Agasalho 2025 da Prefeitura do Rio Grande chegou ao fim na quarta-feira (10), após pouco mais de três meses de mobilização social, com cerca de 11 mil agasalhos arrecadados e 8.500 distribuídos. Lançada em 4 de junho, a iniciativa foi marcada pela diversidade de frentes de atuação, pela integração com serviços públicos e pela forte adesão da comunidade e de voluntários. Entre os dois shoppings participantes foram distribuídas 6 mil peças, além de mais 1.500 que foram entregues durante os Varais Solidários e, durante as ações integradas, em parceria com a Defesa Civil, a Prefeitura distribuiu 800 peças entre roupas, calçados e cobertores para pessoas em situação de rua.
O balanço foi apresentado pela secretária adjunta de Relações Institucionais e Comunitárias (SMREIC), Thais Saggiomo, que avaliou a edição como exitosa. “A gente avalia que a campanha foi um sucesso, porque ela traz de inovação esse ano o atendimento de diferentes públicos e também o olhar atento para as situações mais vulneráveis da cidade”, destacou.
Varal Solidário e ações integradas
Uma das primeiras ações foi voltada à população em situação de rua. Foram atendidas cerca de 200 pessoas nessas circunstâncias, não apenas com roupas, mas também com serviços da assistência social e da saúde. Além disso, o “Varal Solidário” percorreu as comunidades mais afastadas através dos Mutirões da Cidadania da Prefeitura, garantindo o acesso direto da população às doações.
Outro destaque foi a criação de duas lojas solidárias, a Loja Look Solidário, no Shopping Partage, e a Loja do Afeto, no Praça Rio Grande Shopping. Além da coleta e distribuição de roupas, a loja localizada no Partage ofereceu oficinas de economia circular e criativa, como customização de roupas, produção de mantas, toucas e casaquinhos. A parceria com a Associação do Parque São Pedro e o Comitê da Cidadania fortaleceu essa iniciativa.
Voluntariado
O trabalho contou ainda com cerca de 50 voluntários. Os voluntários e voluntárias foram fundamentais para que a campanha tivesse a força necessária, especialmente no atendimento das lojas e na organização dos Varais Solidários. A comunidade participou ativamente, de forma voluntária, tanto na triagem das roupas quanto nas oficinas.
Pontos de coleta e apoio de empresas
A mobilização contou ainda com o apoio de empresas locais, entidades e diferentes secretarias municipais, que serviram como pontos de coleta. Entre eles, a Refinaria Riograndense, a Rede de supermercados Guanabara, a Unimed e a Sagres. Foram mais de 15 pontos oficiais de arrecadação espalhados pela cidade, incluindo a sede da Prefeitura, Câmara de Vereadores, Defesa Civil, CRAM, Procon, Secretaria do Cassino, campus da FURG e os dois shoppings parceiros.
Outro reforço veio da parceria com a lavanderia Dellas Clean, responsável pela higienização das roupas, garantindo qualidade e dignidade no momento da entrega. Costureiras voluntárias também contribuíram revitalizando peças que passaram a ter novo uso.
Através da solidariedade do grupo Amigas Voluntárias da Casa da Criança Dr. Augusto Duprat, a Campanha do Agasalho foi fortalecida com a doação de 20 enxovais completos, produzidos pelo grupo. Conforme informou a secretária, uma parte dos enxovais foi entregue diretamente nas comunidades para gestantes, e outra parte foi distribuída durante ação do Agosto Dourado, também para gestantes.
Encerramento e próximos passos
O ato de encerramento da Campanha foi marcado pela entrega de certificados aos voluntários e pelo sorteio do “Casaco Amarelo”, peça que ficou exposta na vitrine de uma das lojas e conquistou a comunidade, reunindo 205 inscrições para concorrer. “O casaco conquistou a comunidade e acabou reunindo mais de 200 inscrições para o sorteio. Começou como uma brincadeira, mas virou parte da história desta edição”, contou Thais. A felizarda sorteada com o casaco amarelo foi a senhora Angela Domingues de Carvalho.
Quanto às doações excedentes, cerca de 2.500 peças, a Prefeitura já definiu a destinação. Parte seguirá para associações de bairro, que atenderão emergencialmente famílias em vulnerabilidade, e para o Centro POP, que continuará oferecendo roupas a pessoas em situação de rua. Também foi pensado um “estoque solidário” na Prefeitura, que permitirá resposta rápida a situações emergenciais, como famílias que perdem a residência, imigrantes recém-chegados e outros casos de necessidade imediata.
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