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Escultura de Boto-de-Lahille é inaugurada na Avenida Beira-Mar

01/11/2025

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Na manhã deste sábado, 1º, foi inaugurada na Avenida Beira-Mar, no Cassino, a escultura do Boto-de-Lahille, um símbolo da ligação do município com o mar. A criação do artista Clair Colvara homenageia o mamífero marinho que vive na orla rio-grandina, em número aproximado de 100 indivíduos. A doação foi da ONG Kaosa e do Museu Oceanográfico Prof. Eliézer de Carvalho Rios, da FURG. A Secretaria de Município do Cassino escolheu o local para que a réplica em tamanho natural, com placa informativa sobre a espécie, seja conhecida pelos moradores e visitantes.

O vice-prefeito Renatinho prestigiou a inauguração da escultura, reforçando o trabalho do autor do projeto das réplicas, Pedro Fruet e do autor da obra, Clair Colvara. Assegurou que é objetivo do Executivo Municipal seguir buscando recursos e melhorias no balneário, para que continue progredindo no turismo e empreendimentos, sempre respeitando o meio ambiente. “Esse será mais um ponto de visitação e turismo no Cassino”, disse o vice-prefeito.

O secretário Miguel Satt se disse lisonjeado e feliz em inaugurar a escultura, que passa a ser mais um local acolhedor de recepção dos turistas e moradores que podem contemplar uma das espécies que frequentam a orla do Cassino. Satt parabenizou a Kaosa e o Museu Oceanográfico pelo projeto apresentado e aprovado internacionalmente, que prevê cinco esculturas em locais públicos, sendo a do Cassino a primeira a ser instalada.

Já o oceanógrafo Pedro Fruet, da Kaosa, contou que os cerca de 100 botos que vivem na orla são monitorados há 50 anos. “Queremos que as pessoas se apropriem da história desses botos”, disse, lembrando que os oceanos são o que há de mais importante no combate às mudanças climáticas, pois fornecem mais de 50% do oxigênio que respiramos.     “E os cetáceos como botos, baleias e leões-marinhos são muito importantes nisso, porque ajudam na produção do fitoplâncton, responsável por gerir todo esse oxigênio. Temos que cuidar de todos esses elementos”, assegurou, esperando que a escultura possa ser objeto de reflexão da população sobre o tema.

O escultor Clair Colvara destacou a qualidade dos materiais utilizados, que permitirão ficar por muitos anos o trabalho exposto para o público que mora e visita o Cassino. “Foi um grande prazer ter feito essa obra”, disse ele. Todos foram unânimes em pedir que a população ajude a cuidar da escultura, que possui sistema interno de GPS.

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