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Boletim semanal da Síndrome Respiratória Aguda Grave – segunda-feira, 3/11/2025
03/11/2025
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                        A Vigilância em Saúde do Rio Grande divulgou, nesta segunda-feira (28), o novo boletim semanal da Síndrome Respiratória Aguda Grave – SRAG. Os dados são referentes à 44ª semana epidemiológica e mostram houve alteração nos números em relação a óbitos, se comparado com o boletim anterior. Agora são 71 óbitos. (Confira todas as informações do boletim semanal neste LINK.)
Das 71 mortes por SRAG, 57 ocorreram em âmbito hospitalar e 14 ocorreram em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A SRAG abrange casos de Síndrome Gripal (SG) que evoluem com comprometimento da função respiratória e suas causas podem ser influenza, covid-19, entre outros vírus respiratórios.
No município do Rio Grande, 77.297 pessoas foram vacinadas contra a gripe, o que representa 40,2% da população. No que se refere a idosos, 59,6% já receberam a vacina. Entre os grupos prioritários (idosos, gestantes, crianças de 6 meses a 6 anos incompletos e outros), a cobertura está em 56,6%.
Vírus respiratórios
No boletim divulgado pela Vigilância, há informações sobre as hospitalizações por SRAG em todo o Estado, nos municípios da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde e na cidade do Rio Grande. Consta, também, a incidência de vírus respiratórios em pacientes hospitalizados e de óbitos por diferentes vírus respiratórios, sendo que a maioria foi por SRAG não especificado (58,9%), seguido de influenza (16,4%), rinovírus (16,4%), VSR (4,1%), metapneumovírus (1,4%) e Covid-19 (2,7%).
A Secretaria da Saúde do Rio Grande orienta que a vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações. A vacina é segura e considerada uma das melhores medidas para evitar casos graves e óbitos por gripe, estando disponível em todas as unidades de saúde da rede pública. 
Emergência
O município do Rio Grande está em estado de emergência em Saúde pública, conforme o Decreto 21.852, em razão do aumento de casos e óbitos por SRAG e superlotação dos serviços da rede municipal de Saúde. O Executivo considerou a elevação na demanda nos serviços de emergência, com filas de espera, superlotação dos leitos hospitalares disponíveis, com taxa de ocupação superior à capacidade instalada da rede de atenção à Saúde, o que representa sério risco à população. Foi considerada ainda a inexistência de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) geral, pediátrica e neonatal, suficientes para atender a demanda atual, agravando o risco de assistência à população.
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