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Boletim semanal da Síndrome Respiratória Aguda Grave – segunda-feira, 10/11/2025

18/11/2025

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A Vigilância em Saúde do Rio Grande divulgou o novo boletim semanal da Síndrome Respiratória Aguda Grave – SRAG. Os dados são referentes à 46ª semana epidemiológica e mostram que houve alteração nos números em relação a óbitos, se comparado com o boletim anterior. Agora são 74 óbitos, três a mais do que na semana passada. (Confira todas as informações do boletim semanal neste LINK.) 

Das 74 mortes por SRAG, 60 ocorreram em âmbito hospitalar e 14 ocorreram em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A SRAG abrange casos de Síndrome Gripal (SG) que evoluem com comprometimento da função respiratória e suas causas podem ser influenza, covid-19, entre outros vírus respiratórios.

No município do Rio Grande, 77.617 pessoas foram vacinadas contra a gripe, o que representa 40,4% da população. No que se refere a idosos, 59,6% já receberam a vacina. Entre os grupos prioritários (idosos, gestantes, crianças de 6 meses a 6 anos incompletos e outros), a cobertura está em 56,7%.

Vírus respiratórios

No boletim divulgado pela Vigilância, há informações sobre as hospitalizações por SRAG em todo o Estado, nos municípios da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde e na cidade do Rio Grande. Consta, também, a incidência de vírus respiratórios em pacientes hospitalizados e de óbitos por diferentes vírus respiratórios, sendo que a maioria foi por SRAG não especificado (59,2%), seguido de influenza (15,8%), rinovírus (15,8%), VSR (3,9%), metapneumovírus (1,3%) e Covid-19 (3,9%).

A Secretaria da Saúde do Rio Grande orienta que a vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações. A vacina é segura e considerada uma das melhores medidas para evitar casos graves e óbitos por gripe, estando disponível em todas as unidades de saúde da rede pública

Emergência

O município do Rio Grande está em estado de emergência em Saúde pública, conforme o Decreto 21.852, em razão do aumento de casos e óbitos por SRAG e superlotação dos serviços da rede municipal de Saúde. O Executivo considerou a elevação na demanda nos serviços de emergência, com filas de espera, superlotação dos leitos hospitalares disponíveis, com taxa de ocupação superior à capacidade instalada da rede de atenção à Saúde, o que representa sério risco à população. Foi considerada ainda a inexistência de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) geral, pediátrica e neonatal, suficientes para atender a demanda atual, agravando o risco de assistência à população.

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