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CRAM inaugura Grupo Aurora em parceria com o Juizado da Violência Doméstica do Rio Grande

18/12/2025

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O Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM) inaugurou nesta semana o Grupo Aurora, iniciativa desenvolvida em parceria com o Juizado da Violência Doméstica do Rio Grande, que amplia o acolhimento e o fortalecimento de mulheres em situação de violência. O grupo surge a partir da reestruturação do antigo Grupo Fênix e passa a integrar oficialmente a rede de atendimento do CRAM.

Durante a inauguração, a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Dianelisa Peres, destacou a importância de apresentar o Grupo Aurora não apenas às usuárias, mas também a toda a rede de proteção, salientando que o enfrentamento à violência contra a mulher vai além da violência doméstica.

"A violência doméstica não é apenas a violência física. Ela envolve também a violência patrimonial, psicológica, institucional, o assédio, a desigualdade de renda e o impacto direto nas crianças. Por isso é fundamental que a rede esteja integrada, com o CREAS, os CRAS e os serviços de proteção social, garantindo condições para que as mulheres consigam, de fato, romper com esse ciclo”, afirmou.

A secretária também ressaltou o papel da secretaria ao integrar assistência social e direitos humanos, articulando o atendimento individual com a formulação de políticas públicas eficazes. “O CRAM tem o papel de evidenciar o que é violência, mostrar suas diferentes formas e pensar estratégias de prevenção. Enquanto o atendimento acolhe individualmente, as coordenadorias atuam na construção de políticas públicas para que possamos enfrentar essa realidade de maneira efetiva”, completou.

A  psicóloga, coordenadora do CRAM e do Grupo Aurora, Deiza Alessandra Gomes, explicou que o grupo amplia as formas de acolhimento, oferecendo atendimento presencial e também suporte via WhatsApp, sempre com critérios rigorosos de segurança, ética e sigilo. “O Grupo Aurora oferece acolhimento presencial no CRAM e também pelo WhatsApp, com voluntários pré-selecionados e comprometidos com a ética. Existe um fluxo de atendimento e uma avaliação criteriosa para garantir a segurança das mulheres", explicou.

A coordenadora também explicou que o Grupo Aurora resulta da fusão dos grupos Florescer e Fênix, reunindo atualmente mais de 400 mulheres e fortalecendo a rede de apoio. “Hoje o grupo é de todas nós. É um espaço coletivo de escuta, fortalecimento e proteção, construído com responsabilidade e cuidado”, concluiu.

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