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Nesta quarta-feira (30) terá início em Rio Grande o Maio Amarelo, movimento internacional de conscientização para redução de acidentes e vítimas de trânsito, que busca estimular a discussão do tema junto à população. A cerimônia de abertura ocorre no Salão Nobre da Prefeitura, a partir das 16h, com a palestra dos representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e integrantes da Equipe Nacional de Educação para o Trânsito Luis Antônio Ribeiro e Gilmar Rodrigues, que irão abordar reflexões sobre ações práticas voltadas à segurança viária.

A campanha em Rio Grande é promovida pelo Núcleo de Educação de Trânsito da Secretaria de Mobilidade, Acessibilidade e Segurança em conjunto com o Sest Senat. As atividades se estendem até o dia 31 de maio com propostas que exploram aspectos relacionados à segurança do trânsito, como ações educativas, blitz para distribuição de materiais e orientações nas vias da cidade, palestras sobre a importância da conscientização com grupos de caminhoneiros, passeios ciclísticos, entre outros.

Motivações

O movimento é dedicado à conscientização e valorização da vida no trânsito, com ênfase na importância das políticas públicas de prevenção a acidentes. O histórico recente de nosso país mostra que o tema precisa ter espaço para o debate público, e estatísticas revelam um pouco do impacto na vida da população. 

“As duas principais causas de mortes no Brasil são: homicídios por arma de fogo e óbitos por acidentes de trânsito. Vê-se, assim, a gravidade da situação”, destaca o secretário da SMMAS, Juarez Pinheiro.

Em 2024, o Brasil registrou mais de 25 mil mortes em acidentes de trânsito, representando um aumento de 6,63% em relação ao ano anterior. Os dados são do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública do Ministério da Justiça.

Nas rodovias federais, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) contabilizou 6.160 mortes, um crescimento de 10% em comparação a 2023. Os acidentes mais comuns foram colisões, que representaram 60,8% dos casos. As principais causas desses acidentes incluem imprudência, excesso de velocidade e consumo de álcool.

Entre os dados, chama atenção a participação de veículos pesados, que estiveram envolvidos em 46,8% das mortes nas estradas federais. Entre as rodovias mais letais, destacam-se a BR-116, que cruza a região Sul, com 821 óbitos, e a BR-101, com 731 mortes.