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Semana do Patrimônio: Prefeitura disponibiliza Recurso Educacional Digital sobre o Mercado Público
20/08/2025
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Como parte da Semana do Patrimônio 2025, o Núcleo de Educação Ambiental e Patrimonial da Secretaria de Educação (SMEd), produziu um material especial sobre o Mercado Público Municipal, prédio homenageado nesta edição do evento. O Recurso Educacional Digital (RED) conta com textos informativos, fotos e sugestões de atividades relacionadas com o Mercado e está alinhado ao Documento Orientador Curricular do Território Rio-grandino (DOCTRG). Confira o resultado do projeto AQUI.
Recursos como esse são materiais de ensino e aprendizagem, disponibilizados em formato digital, utilizados para apoiar e enriquecer o processo educacional. Durante o ano de 2025, o Núcleo de Educação Ambiental e Patrimonial, em parceria com os demais núcleos que compõem o setor pedagógico da SMEd, vem lançando REDs para convidar as escolas a pensar sobre nosso patrimônio ambiental, material e imaterial, e também datas importantes do calendário escolar.
De acordo com a coordenadora do Núcleo de Educação Ambiental e Patrimonial da SMEd, Lidiane Dutra, a iniciativa referente aos RED foi bem avaliada positivamente durante o 3° ciclo formativo com as coordenadoras dos Anos Finais, onde foi apresentado em detalhes, e também pelas demais coordenações, o que motivou a continuidade do projeto.
“Desde o início do ano, os REDs têm tido ótima adesão junto às escolas, que elaboram atividades e materiais derivados a partir deles, como álbuns de figurinhas, exposições, palestras, e até mesmo um baile de carnaval para resgatar as tradições, como o que foi feito pelas escolas da Ilha dos Marinheiros com o RED Caminhos do Carnaval, publicado em fevereiro”, comenta.
Mercado Público
No caso específico do Mercado Público Municipal, a ferramenta foi desenvolvida para amplificar a importância do prédio homenageado, fazendo com que as escolas tivessem subsídios para trabalhar sobre a história da edificação antes de participar das atividades de visitas aos locais históricos.
O material apresenta um histórico do local, desde a ordem de criação dos mercados de Rio Grande e Porto Alegre, em 1841, passando pela conclusão das obras do atual edifício, em 1879, até os dias atuais, mencionando também suas reformas e ampliações. Também destaca o papel como espaço de vivência e cultura, que abriga saberes da comunidade e sabores da culinária tradicional do Rio Grande.
Além disso, o recurso ainda aborda o local como símbolo de “resistência, fé e ancestralidade do povo negro no sul do Brasil”, uma vez que é considerado sagrado por tradições de Matriz Africana. É no Mercado Público que está assentado Bará, dedicado a Exu Bará, orixá cultuado no batuque gaúcho e nas tradições afro-brasileiras.
Neste contexto, Bará é considerado o senhor dos caminhos, da comunicação e da abertura de portas e sua relevância para a comunidade fez com que o “Bará do Mercado” se tornasse um Patrimônio Cultural Imaterial, reconhecido oficialmente como “bem cultural” do município.
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